segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

É por causa desse livro que eu estou aqui agora, hoje, eu acordei e decidi não passar a minha vida toda planejando, ou pensando no que já aconteceu, eu quero fazer as coisas acontecerem agora. Lendo esse livro percebi como nós não vivemos o agora. Ignoramos ou negamos o presente, adiando nossas conquistas, deixando tudo para algum dia distante quando conseguiremos tudo o que desejamos e seremos assim finalmente felizes.

Realmente, percebi que as minhas ambições, são tão enormemente justas, para desperdiçar-se tempo, não posso mais ter esse luxo, preciso me dedicar profundamente agora, não sei quantos milésimos de segundo vou continuar viva. Não desejo também continuar contando o tempo que eu perdi no passado, quero correr atrás dos meus objetivos, mas não como ontem, e nem quero deixar isso para depois, quero isso agora.

Neste livro encontrei conceitos do cristianismo, do budismo, do hinduísmo, do taoísmo e de outras tradições espirituais, O autor soube combiná-las de uma maneira fabulosa, elaborando um livro, que nos guia para a descoberta do nosso potencial interior. Aprendi lendo este livro também, identificar os pensamentos e emoções que nos impedem de vivenciar plenamente a alegria e a paz que está em um lugar mais obvio que a gente imagina: dentro de nós mesmos.

Um fardo de tempo, cada vez mais pesado, acumula-se em nossas mentes humanas. Todos os indivíduos sofrem com esse fardo, mas também continuamos a somar-lhe todos os momentos, sempre que ignoramos ou recusamos esse precioso Agora ou o reduzimos a um meio para alcançarem um determinado momento futuro, o qual só existe na mente e nunca na atualidade. A acumulação de tempo na mente humana, coletiva e individual, contém igualmente uma enorme quantidade de dor residual que vem do passado.

Viver no agora é o melhor caminho para a felicidade e iluminação, é isso que Eckhart Tolle conclui em seu livro, é essa idéia iluminadora, que me fez estar aqui escrevendo este texto, no momento certo, Agora.

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Mais para 2008,
Parece que é isso que a gente sempre deseja quando entra um ano novo,
Espero que ao menos ao final desse ano eu possa ler este post e pensar assim: valeu a pena.
Porque, sinceramente, acho que ando meio distraída dos meus objetivos,
Em 2007 parece que foi o pior ano, e o melhor, depende do ponto de vista, como não quero partir para esta avaliação que não me levará a nada, acho que pelo menos valeu a pena. Eu costumava não me arrepender das coisas que eu fiz e sim das que eu não fiz, mas em 2007 eu deixei de fazer muita coisa para fazer outras coisas que não tinham nada haver, entende?
Vou explicar, quando você esta fazendo algo, teoricamente esta fazendo a coisa certa, ninguém vive com a hipocrisia que esta fazendo tudo errado, o certo de verdade é se fazer o que se quer. Então, partindo desse ponto de vista eu fiz várias coisas das quais me arrependo, tudo bem, concordo com a teoria de que: “não devemos nos arrepender das coisas que a gente fez sim das que a gente não fez.” Mas na pratica não é assim, porque quando você estava fazendo aquela coisa, você perdeu tempo fazendo ela, enquanto poderia estar fazendo a coisa certa. Na teoria a idéia é boa, mas na pratica a gente não pode desperdiçar tanto tempo assim, até mesmo porque eu não sei se vou morrer amanhã. Espero que eu esteja viva ao menos no final desse ano para ler este post sem nenhuma sensação de arrependimento, perfeccionista por pensar assim? Talvez, mas o fato é que eu não quero perder nenhum 1 minuto de 2008, quero buscar por cada coisa que eu considero certa, se for errado, só o tempo dirá. Mal posso esperar para ler este post no final do ano.